Blog direcionado ao registro de experiências do cotidiano, em todos os seus aspectos. Abordagens de temas em geral.
escritos
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
#forçachape
sábado, 15 de outubro de 2016
Desabafo
Cresça e apareça
domingo, 11 de setembro de 2016
Pra que servem os filhos
Filhos são uma dádiva de Deus. São bençãos. Continuação do meu nome. Herdeiros de meu suor. São isso e aquilo tudo que a gente já ouviu falar. Mas sinceramente, os meus filhos vieram resolver uma questão freudiana minha bem antiga: a autoestima. Não que eu fosse a cara da depressão, mas eu realmente passei por algumas situações na minha adolescência e início de fase adulta que me levavam a questionar se alguém poderia me amar de verdade algum dia. Por que aquele rapaz pelo qual eu era morta de apaixonada não deu bola pra mim (desculpa aí a expressão, sou anos 80/90). Abrindo bem o coração, porque eu não me sentia capaz de conseguir o cara desejado. Por que ia pra festa e às vezes não ficava com ninguém (se bem que eu queria era dançar mesmo). Comecei a voltar minha energia para outras coisas ao invés de procurar alguém, e pensando bem até que isso foi necessário. Estudei. Ralei. Lutei. E conseguir chegar num lugar decente, bem remunerado. Enquanto isso acontecia conheci o pai dos meninos (já falecido) e ele foi o primeiro que me mostrou que eu era capaz de ter o que eu quisesse em matéria de sexo oposto, dado o ciúme que dizia sentir. Eu não poderia acreditar em outra coisa, mas não engolia. Aí vieram os filhos. Primeiro o menino, a cópia fiel dele. Muito amor envolvido, muita dedicação, amamentação até dois anos e um mês. Meu primogênito. Ele me provocou um sentimento de gratidão imenso pelo pai, que além de ter me dado aquele presente, ainda estava comigo, lutando, batalhando pra sustentar a pequena família com dignidade e conforto. Não se falava em outro filho, a copiazinha estava de bom tamanho, tinha ido pra UTI quando nasceu, por algumas horas e filho tá difícil de criar, quero dar tudo pra ele e tal. Mas Deus, na Sua infinita sabedoria, ainda precisava resolver o MEU problema. Ainda precisava me mostrar pra que realmente servem os filhos. O do meu esposo estava bem resolvido, então era a minha hora. Lá vem a minha filha. Pelo amor de Deus, dezoito dias de UTI (meus filhos fazem essa gracinha quando nascem!), muito cansaço, idas e vindas ao hospital, morri. Foi a gravidez e parto onde minha doença se exarcebou, embora eu não tivesse ainda o diagnóstico. Mas filha, não entenda mal, eu precisava de você para passar por isso e você foi e é de uma ajuda preciosa na minha evolução, os dois são. Então, não ficou somente na questão da doença. Ela nasceu parecida com a família do pai sim, mas aí meus genes entraram em ação! Afinal era sexo feminino, eu tinha que dar minha contribuição de peso! E dei. A menina realmente parece com eles. Mas tem muito mais de mim. E eu comecei a me ver nela. E eu comecei a amar demais. E eu comecei a resolver o meu velho problema de autoestima. Sabe por que? Porque eu percebi que vou ter sérios problemas de rapazes atrás dela. Ela é caprichosa, não dá mole não. Só se relaciona, inclusive com amigos, com quem pode estabelecer uma relação de crescimento, saudável. Sabida. E a cada dia que passa eu fico mais agradecida aos céus por ter me respondido através dos filhos. Se alguém (inclusive eu, claro) pode amar tanto essa garota, pode correr atrás dela, pode mover mundos e fundos por ela e ela parece comigo... Então eu também não era de jogar fora. Digo era porque é claro que o tempo passou, sou adulta, beirando os quarenta e não tenho mais o frescor da minha filhota. Mas através dela eu descobri que ainda tenho algum charme, porque tenho o meu companheiro hoje, que sei que me ama muito e faz o que pode e o que não pode por mim e por eles. E sabe o que ele diz? Que eu ainda sou uma mulher linda....
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
Amigos
Um abraço!
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Dooooooooorrrr
NUNCA mais reclame do seu trabalho do seus afazeres de casa, das suas obrigações. Se você as tem é porque é capaz de fazê-las, tem forças e capacidade para isso. Eu sei que acredito na minha tríade (não é em ninguém que amo, tenho assistência médica e tem alguém com um problema maior do que o meu), mas HOJE, minha tríade não está conseguido acalmar meus músculos, ossos e nervos extremamente doloridos. Eu sei que não posso desistir, eu sei que vou melhorar.Mas estou sentindo AGORA uma dor excruciante. E não sei o que fazer...
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Minha amiga
domingo, 31 de julho de 2016
Pessoas
quinta-feira, 5 de maio de 2016
Socorro
segunda-feira, 25 de abril de 2016
Decepção
segunda-feira, 18 de abril de 2016
Minha juventude perdida; velhice encontrada
sábado, 26 de março de 2016
Planos
quarta-feira, 23 de março de 2016
Crises
sexta-feira, 11 de março de 2016
Tempo e crescimento
Também erramos. Perdoamos e queremos que nos perdoem. Nessa farfalhar vital, vamos crescendo tanto físico quanto espiritualmente, não só em sentido religioso, mas enquanto donos de uma alma. Encantamo-nos com coisas/pessoas boas ou não. Teimamos em seguir adiante com algo que todo mundo ao nosso redor diz para abandonar só para provarmos o gosto que tem. exemplo disso é o casamento, ou ter filhos sozinho. Por mais que alguém nos alerte que não devemos nos iludir com o lado glamouroso da coisa, o que tem de gente querendo casar e ter filhos, não está escrito. Não digo que sejam experiências ruins, mas devem ser pelo menos bem pensadas. Mas num impulso, queremos ter a nossa própria história de sucessos e derrotas para contar. Somos humanos, curiosos, apaixonados e por vezes impulsivos. Mas os problemas começam quando insistimos em algo que não está nos fazendo bem. Uma coisa é ir à frente, tentar e se der errado, sair daquela situação do modo mais digno possível. Outra coisa é nos iludir achando que aquele mau negócio uma hora melhora, quando já deu provas mais do que suficientes que só tende a ficar pior. Insistir nisso é burrice. E somos seres inteligentes, sempre em busca do melhor para nós e assim ser felizes. Por que continuar num casamento/emprego ou seja lá o que for que está nos deixando doentes? Por que não somos honestos o suficiente para abrir o jogo e partir para uma situação melhor? Por que ao mesmo tempo em que somos excepcionalmente inteligentes, somos covardemente acomodados até com o que não presta? Temos uma energia vital fabulosa, capaz de nos tirar de qualquer quadro depressivo. Mas quando não usamos adequadamente essa energia, vamos enfraquecendo e morrendo em vida. Quando paramos de escutar nossa alma, nossa vida para. E assim, estando mortos, somos zumbis que andam,trabalham comem e até fazem sexo automaticamente, sem o brilho necessário para saborearmos as boas coisas a que temos direito. Direito? Sim. Temos direito de gozar a felicidade que a vida pode nos oferecer. Temos o direito de viver bem, em paz conosco e com os outros. Veja bem: viver bem não significa ter posses materiais (se assim fosse não existiria nenhum rico triste), mas sim fazer o que se gosta, em paz. Isso é tão difícil para tanta gente, que fico imaginando como eu poderia ajudar alguém a viver em paz. Mas não adianta querer ajudar, descobri com o tempo (ah, o tempo!). Antes de tudo, primordialmente, o indivíduo tem que querer se ajudar. Em itálico, subscrito e negrito. Tem que desejar mudar a sua situação. Quem sabe, pedir ajuda, que não e vergonha nenhuma. Mas é incrível a capacidade de permanecer no ostracismo que determinados indivíduos apresentam. E o pior: culpam Deus e o diabo pela sua infelicidade quando os culpados são eles próprios. Quanta ignorância!
Sei que ando decepcionada com algumas pessoas, pela imensa capacidade de se mostrar quem não são, ou achar que são donas de toda a razão do mundo. Ainda mais quando se trata de pessoas próximas, a ponto de sentirmo-nos tristes ou no mínimo sem graça. Mas não é por isso que tenho que enxergar tudo cinza e esquecer, deixar de lado quem faz de tudo para o meu mundo ser colorido. Quem se esforça pra me ver bem, que torce pra que eu fique bem. Essas pessoas merecem no mínimo meu respeito e minha atenção, porque não meu amor, afinal estão me fazendo bem, estão querendo me ver feliz. Então não posso deixar de enxergar o arco íris por causa de uma nuvem. O show colorido é muito mais bonito e agradável de se ver.
E quanto a quem se acha superior, empina o nariz como dono de toda razão ou acha que tem motivos para estar magoado, paciência. Não sou perfeita. Gosto de ajudar, gosto de fazer algo para deixar alguém melhor. Só que tem umdetalhe: EU NÃO SOU PERFEITA! E garanto que ninguém é. Já fui magoada por gente que amo. Tem quem me abrace hoje que já e fez chorar muito. Mas descobri que não vale a pena se ater ao "você disse/fiz isso e aquilo e eu não gostei!" Como todo mundo normal, eu acerto e erro. Eu ajo, mas também me canso. Aquele ser sempre sorridente que nunca reclama de nada e aguenta tudo não é saudável e normal. Arrisque-se. Acerte. Erre. Desculpe e peça desculpas. É desse modo que vamos nos tornando uma pessoa melhor e aprendendo a identificar o que realmente vale a pena. o que é de fato importante. Isso não nos faz donos da razão. Apenas mostra que estamos dispostos a aprender, acertando e errando. A vida não é mole, mas é maravilhosa e ninguém quer perdê-la, não é verdade? Abra-se para ela. Não acumule rancor, raiva. Isso envelhece. Faz deixar de ver muita coisa bonita e legal. Pense nisso. Caia e levante-se. Peça ajuda quando precisar. Sorria e chore. Assim você estará sendo sincero com quem mais interessa, que é você mesmo. E mostra que você é um ser humano fantástico, mesmo que não ache. Viva. E assim você terá uma linda história para contar.
Amor, difícil e fácil amor
Amar é a coisa mais simples e prática do mundo. Ou se ama ou não se ama. Não adianta se iludir achando que o príncipe encantado vai chegar montado num cavalo branco, pois com o tempo até do príncipe você enjoa porque descobre que não o ama. Ah, mas eu queria alguém que me fizesse feliz. Não adianta, se você não for feliz com o que você é, ninguém vai te amar. Você é a sua melhor propaganda, então, se você está de bem com a vida, muita gente vai ficar curiosa pra saber o que você tem de tão bom pra viver tão feliz. Não, não se faça de triste ou suspire desejando que alguém lhe enxergue se você mesmo não se enxerga bem. É simples! Você só dá aquilo que tem e se você não tem amor nem por você mesmo, como vai amar alguém?
Gente, ele aparece. Quantas vezes já escutamos alguém dizer que conheceu o amor da vida justamente quando não estava à procura? Quando fez aquela viagem ou quando foi àquela festa com o único objetivo de curtir o momento? Pois é, porque foi nesses momentos que essas pessoas foram simplesmente elas mesmas. Não se enfeitaram de nada, não colocaram nenhuma máscara, em fingiram ser ou ter algo que não era ou tinha. E pum! Lá vem o amor. Facinho, facinho.
Se você acha que já teve um grande amor e não deu certo porque você foi dispensado, traído, sei lá, não insista. Foi! Quem ama de verdade cuida do seu amor. Faz de tudo para não magoar. Não fique se prendendo a um passado cheio de "possibilidades" criadas por você. Ah, se eu tivesse casado com fulano(a), hoje eu estaria assim ou assado; talvez eu vivesse melhor (será?); talvez a gente estivesse junto ou quem sabe teríamos tantos filhos e moraríamos em tal canto (?). Adianta não, gente. Puro sonho, ilusionismo. Vivamos o presente, amemos a nossa pessoa antes de mais nada e tentemos ser feliz com o que temos e com que somos. Se não estamos gostando de algo na gente, tentemos mudar,sempre para melhor. Mas também nada de buscar algo que pelo menos a curto prazo pode ser difícil, tipo quero ser rica, ganhar na loteria e nem jogar eu jogo; nem trabalhar eu trabalho e nem estudar eu quero. Quero conhecer alguém interessante e todas as minhas amizades são de pessoas que em nada contribuem para o meu crescimento, pois só querem saber de beber e farrear, não querem nada com nada. Ponhamos os pés no chão. Analisemos quem somos, o que precisamos mudar e nos amemos muito. Vamos nos assumir. Aí sim, estamos prontos para se abrir para um amor de verdade.
terça-feira, 1 de março de 2016
Direitos
Todos nós temos direitos que não conhecemos. Se você for funcionário público, viúvo, portador de necessidades especiais ou se tiver feito seu ensino médio na escola pública, tem mais direitos ainda. De atendimento preferencial até compra de imóveis. Mas nós mesmo negligenciamos esse fato. E assim vamos alimentando cada vez mais quem não está nem um pouco afim de reconhecer nossos direitos.
Depois de passar tanto tempo lutando com processos, com lutas judiciais desde a adolescência, cheguei à conclusão que tão importante quanto um bom médico e um bom mecânico, temos que ter ali à mão um bom advogado. Reconheço que não sou boa de briga, mas quero que meus direitos sejam reconhecidos e para isso prefiro que um advogado resolva. Mas um advogado decente. Não um ladrão de honorários, um aproveitador de nossa ignorância. Meus parabéns aqueles profissionais da lei que trabalham com decência, valorizando seu cliente. Ele é importantíssimo para que sejamos reconhecidos. E assim tenhamos voz e direitos cumpridos, como manda o figurino.