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sábado, 12 de dezembro de 2015

Escolhas

Uma das coisas que deve ser objeto de nossas preocupações são as nossas escolhas.Em alguns momentos da nossa vida, temos que fazê-las sob muita pressão, tipo, no vestibular (nem sei se ainda existe, mas na minha época era um suplício; aliás, jamais imaginei que tão cedo fosse dizer "minha época").Em outros momentos, elas nos levam a pequenos caminhos diários, mas nem por isso menos importantes. A escolha do(a) namorado(a), da casa, do carro, da roupa, da comida. De tudo. E a maior de todas: a escolha de quem você quer ser. Essa pega tanta gente! Não estou falando em termos profissionais (deixa essa pra faculdade), mas em termos de posicionamento de vida. Aí você diz que isso não existe. Mas a todo momento você está defendendo a sua postura, a sua escolha de quem você escolheu ser. Se você escolheu ser ateu, por exemplo, a todo instante você lidará com situações em que precisará colocar seu ponto de vista. Do mesmo jeito de você resolveu ser católico, espírita ou protestante. A sua escolha trará todas as consequências dela para a sua rotina e então todos os dias você estará defendendo a sua bandeira, ainda que inconscientemente. Aí você diz que quer ser um individuo apolítico, ateu, agnóstico, todos os "as" possíveis, a fim de não se preocupar em defender nada. Mero engano: não querer ser nada também é uma decisão que você tomou.
     O que interessa são os desdobramentos dessas escolhas. Como você vai viver com elas, como elas o afetarão. Se eu escolhi viver com um marido bruto, não posso esperar que ele mude(pelo menos de uma hora para outra, ainda acredito na mudança das pessoas). Mas a priori, você terá que viver com uma pessoa alterada emocionalmente e com tudo que esse relacionamento pode trazer. 
   Quando quiser fazer uma escolha, tente imaginar isso na sua prática. Mas na prática mesmo. Por exemplo: tem gente que diz que vai deixar o marido hoje (ou o contrário, que vai pedir a namorada em casamento hoje). Imagine como será seus mínimos detalhes a partir dessa escolha. Como você vai levantar e ao olhar pro lado seu (sua) companheiro(a) estará ao seu lado (ou não) e como você vai lidar com isso. Imagine como será sua ida pro trabalho, escola, faculdade, seja lá o que for. Depois imagine sua volta. Parece meio abstrato, mas se você conseguir fazer esse exercício, você pode ter pelo menos uma ideia de como será sua vida a partir daquela decisão que você está prestes a tomar e isso pode ajudar a decidir. 
    Não quero dizer que sou a melhor em escolhas. Se estou escrevendo sobre isso é justamente para mostrar o quanto uma escolha sem planejamento mínimo pode te afetar pelo resto da vida.Aí mais tarde vem o arrependimento, o fato de querer estar mortinho da silva por ter escolhido algo que no fundo sabia que não ia dar certo. 
    Justamente outra coisa que ajuda: quando estamos fazendo esse exercício (que também não leva muito tempo, às vezes apenas alguns minutos), podemos "ouvir" aquela vozinha lá dentro nos orientando, a partir de nossas experiência com o fato que estamos lidando. Essa "vozinha" tem vários nomes. Consciência, anjo da guarda, diabinho e anjinho, sexto sentido, percepção, enfim. qualquer nome serve. O que importa é a aplicação prática, como ela ajuda. Que ela existe, existe sim. Não interessa como a chame. 
   Então, ROGO a você que, pelo seu bem e de todos que te cercam e outros que até dependem de você, faça esse exercício antes de tomar qualquer decisão. É sabido que nós devemos escutar o coração sim, mas a razão deve permear esse pensamento para não quebrarmos a cara lá na frente.E para vivermos melhor, sem arrependimentos grandes, sem tristezas, sem aquela de "se eu tivesse feito aquilo não estaria assim", Não custa nada tentar. E eu garanto que o resultado é ótimo, porque a margem de erra diminui bastante. 

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