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domingo, 13 de dezembro de 2015

Prepotência Adolescentística

Chamei meus filhos para fazer um teste de matemática que havia recebido no celular. Os dois estavam com seus celulares, deitados em seus respectivos quartos em um domingo de manhã ensolarado. Havia acordado há pouco. Mas incrível como mexer com o equilíbrio deles (leia-se falta do que fazer) é algo extremamente perigoso! Você tirar um adolescente de suas atividades internertísticas exige coragem! Mexa com um jovem e tente tirá-lo do seu habitat e poderá enfrentar uma fúria sem tamanho , ou ainda uma cara de desdém que tira todo o entusiasmo para qualquer atividade. O negócio foi tão sério que dei remédio pra pressão pro mais velho, de tanta careta e bufadas que ele deu... O que esse povo não entende é que não queremos tirá-los da mesmice do celular somente por tirar, por implicância. É porque tem um mundo tão interessante além do celular! Queríamos que eles conhecessem esse mundo e se mexessem, ao invés de acumular calorias que se transformam num bucho sem tamanho! Mas ô atividade ingrata! E o pior ainda é sair de errada, pois a minha indignação é chamada de gritona e impaciente. Tudo por se preocupar com eles. Pensava eu que sempre iria acompanhá-los, ajudá-los na jornada terrena. Mas já penso diferente hoje. Minha missão maior e razão da existência é ser mãe. Mas a partir do momento em que sou desnecessária, penso que minha missão acabou. E pedirei a Deus que tenha piedade desta alma e me retire para um local onde possa ser útil. Não quero dar trabalho a filho. Seria o cúmulo que eles dispensassem energias em me cuidar, limpando e alimentando.

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